14 janeiro 2006

I may be dreaming but I feel awake...

"Love is passion, obsession, someone you can't live without. If you don't start with that, what are you going to end up with? Fall head over heels. I say find someone you can love like crazy and who'll love you the same way back. And how do you find him? Forget your head and listen to your heart. I'm not hearing any heart. Run the risk, if you get hurt, you'll come back. Because, the truth is there is no sense living your life without this. To make the journey and not fall deeply in love - well, you haven't lived a life at all. You have to try. Because if you haven't tried, you haven't lived."

Em portugês, o título do filme é "Encontro Marcado". No começo achei que me identificaria com o filme porque Brad Pitt era um jovem advogado que confessou que abandonaria tudo o que tivesse na vida pela mulher que amasse. Mas depois percebi que me identifiquei com o filme porque se tratava de um grande amor impossível de ser vivido. E quando o filme termina, eis que os créditos sobem ao som de "Somewhere Over the Rainbow/What a Wonderful World". A mesma versão que com ela tanto me emocionei em outro filme, "Como se Fosse a Primeira Vez".

É tempo de ser introspectivo e de viver um pouquinho no passado, porque é tempo de refletir e - se não chorar - concluir sobre a impossibilidade de se viver o amor da vida inteira. Para todo o sempre.

Eu sou a própria morte.

PS: Deus escreve mesmo certo, por linhas tortas. Ainda bem que hoje assisto a filmes sozinho. A vergonha das lágrimas [necessárias] desesperadamente escorrendo pelo rosto é muito menor...

07 janeiro 2006

The sound of the atom splitting

Assim, sem muitas novidades para o ano novo. Mudei de celular (agora fui pra Oi, finalmente) e fazia tempo que não ficava tão satisfeito com um aparelho na minha vida. Foda-se a Motorola! Minha predileção ainda é Nokia, mas não tem saído nada num custo/benefício legal. Assim, o jeito foi a Samsung, and so far, so good.

Ah, também fiz uma tatuagem no braço (o desenho é o Buffalo Man, "mascote" do Jamiroquai) e coloquei um piercing na orelha. Já deu confusão no escritório, e me pediram pra tirar.

Fora isso, algumas resoluções de ano novo que certamente não serão levadas a sério, mas uma coisa que realmente gostaria de fazer era ler mais, estudar mais e sair menos. Muito menos, por sinal. Este fim de semana, por exemplo, isso será colocado em prática, até por necessidades acadêmicas. E com isso, deixarei de aparecer em algumas festas. Aliás, preciso parar de gastar o dinheiro que não tenho com farras que não posso fazer usando o tempo precioso em que poderia repousar para não me desgastar mais ainda no trabalho.

Fora isso, a mesma merda de sempre. Ano novo, nada muda. Aliás, detesto datas festivas e feriados. Primeiro porque realmente não me significam nada. Segundo porque são celebrações de hipocrisias. Resquícios de uma fajuta tradição cristã ocidental de que a confissão a tudo perdoa. É só querer que tudo vai ficar bem. E nunca foi, nem nunca vai ser assim. A isso se chama "ser obrigado a (con)viver em sociedade".

Bem dizer, não sei porque você costuma insistindo em voltar aqui e ler estas porcarias que escrevo. Eu nunca tenho nada a dizer. Nada de útil, nada de concreto, nenhuma lição para a vida. Mesmo eu, que tanto costumo apanhar dela. E como já dizia o psuedo-intelctual Prof. Pasquale, "É isso aí!"