26 novembro 2005

I find it kind of funny, I find it kind of sad...

Sinceramente, e não entenda como um exagero de drama, mas se um meteoro colidisse nesse exato momento com este planeta e tudo fosse destruído, eu seria mais feliz. Não porquee seria feliz, mas porque o sofrimento acabaria. E como sou egoísta, é óbvio que não quereria morrer sozinho. É isso.

A pior coisa do mundo é NUNCA ser correspondido. Não disse "não ser". Disse "NUNCA". E é isso mesmo.

19 novembro 2005

And we can see this through...

  • Fato 1: dormir e acordar com uma forte dor no peito (de verdade, não metafórica) e ter uma conversa não muito feliz;

  • Fato 2: acidentalmente... não, incidentalmente, uma música "autobiográfica" entre o conteúdo de um pen drive emprestado;

  • Fato 3: cinema, dois filmes, sozinho numa noite [quase] solitária. O segundo deles - Crash - se resume a uma grande pedrada na minha cabeça.

Impossível não acreditar em destino... Por bem ou por mal.

13 novembro 2005

Strange highs and strange lows...

Quem me dera ser uma pessoa absolutamente estável. Muitas vezes chego a acreditar que o comodismo me cairia bem. O panorama de incertezas - que é o cenário da própria vida - é muito assustador. Bem, "assustador" talvez não, pois já cheguei a um ponto da vida em que [quase] nada me dá mais medo.

Não posso reclamar e me achar uma pessoa extremamente focada. Na verdade, é porque há muito pouco que realmente objetivo na vida. Não é carência de ambições ou aspirações: é um desejo de que aquilo (a única coisa) que me é mais caro seja realizado. E quando tudo o que você mais quer é o resultado da impossibilidade dos seus dias, o conflito é constante.

É difícil me fazer acreditar quando digo que nada me derruba, nada me abala. A não ser uma coisa que vale por todos os problemas, todos os transtornos, todas as adversidades da vida de uma pessoa normal. E assim vou vivendo. Se bem ou mal, é difícil dizer. Afinal, quem me dera ser uma pessoa absolutamente estável...


Yesterday, when I was mad
and quite prepared to give up everything
admitting I don't believe
in anyone's sincerity, and that's what's really got to me

Then when I was lonely
I thought again
and changed my mind...

07 novembro 2005

Why does my heart feel so bad?

Não sei ao certo quem sou. Tarefa muito difícil essa de se conhecer. No entanto, sei bem quem gostaria de ser. E luto para ser aquela pessoa. O mundo, porém, insiste em fazer com que eu seja apenas quem sou. Desse jeito. E a eterna dúvida fica no ar: "será que essa dor algum dia vai passar?"

(...)

Existe o tempo
E existe o momento
O tempo passa
O momento passou.

06 novembro 2005

I'm so tired, I'm so sick and tired...

Os últimos dois dias da semana, depois de um feriado na quarta, foram bem complicados. Falo tanto no aspecto profissional, quanto no familiar e, até mesmo, no pessoal.

Aí eu estava trabalhando, na sexta, quando minha mãe liga pedindo para passar num hospital e visitar meu pai, que havia se operado de manhã. É o tipo da notícia que você recebe com um certo choque, mesmo sabendo que era uma coisa relativamente simples, mesmo que tenha precisado operar antes.

OK. Só que sexta era dia de festa no nOise 3D. E fiquei no hospital até depois de 21:30h, morto de cansado, ainda precisando vir pra casa, tomar banho e honrar o compromisso da noite. Isso tudo considerando que no sábado pela manhã teria que voltar pro hospital, esperar meu pai receber alta e levá-lo pra casa, na Prainha.

Tá, todo mundo diz que a Plug It In! foi legal. Particularmente não achei, mas também tava com a cabeça muito distante, e muito cansado. Meus sets (só dois dessa vez, pois fui embora mais cedo) foram esquisitíssimos. Cometi erros, desconcentrei, essas coisas. É difícil viver a vida normlamente quando dentro da sua cabeça existem tantas outras vidas paralelas sendo conjecturadas (mesmo que se resumam unicamente aos seus sonhos passíveis de nunca serem concretizados).

O fim de semana não foi legal, admito. Poderia ter sido bem melhor se fossem ajustadas algumas variáveis. E o pior é que foi cheio de programações legais. Mas não foi bom, infelizmente. É que aquelas coisas que mexem violentamente com minha forma de ser acontecem. OK, é isso, e daqui não passo. Hoje eu não estou bem.

01 novembro 2005

[untitled 01]

No domingo do Referendo, pela primeira vez na minha vida votei em Fortaleza. Antes minha zona era em Aquiraz. Resolvi mudar, porque sou cosmopolita, cidadão urbano, e não tenho qualquer interesse na política de lá. É aqui que moro, uai?

Pois bem, aí eu fui a pé, 13h, lá pro Ideal. Sol e calor a parte, foi uma boa caminhada. Cheguei no clube, encontrei o meu amigo Marcelo - que trabalha comigo - e fui pra minha seção votar. Votei. Tchau! Tava indo embora, quando sou abordado por um cidadão muito bem informado que me veio com o seguinte questionamento:

- E aí? Como é que é o esquema aí?

Pois é... Toda a propaganda, toda a discussão, toda a manipulação das idéias e do povo aparentemente não foram suficientes para que o cidadão se situasse no contexto histórico. Minha paciência e eu, então, entraram em ação. Expliquei bem direitinho pro sujeito. Ele balançou a cabeça, fez gestos de que tava entendendo. Beleza! Aí ele me pergunta:

- Tá. Então é "1", né?
- Sim, é "1", meu senhor...


[a paciência tinha decolado nessa hora...]

Eis o meu primeiro atentado à liberdade eleitoral, justamente num pleito que é exclusivamente ideológico. Porque eu não devo ser bom o suficiente para ser cabo eleitoral, faço boca de urna em plebiscito e referendo! Ainda que contra a minha vontade...

* * * * *

Tá, ontem a noite inventei - mais uma vez - de gastar o dinheiro que eu não tenho para comprar coisas que nem sempre eu preciso. Nesse caso, nem é tão verdade assim, porque realmente tava precisando de um sapato social. É que o meu sapato confortável rasgou [usando todo dia também, né?] e eu já tava há quase dois meses usando um sapato social com solado de madeira. Péssimo! Tanto dói no pé quanto escorrega nas superfícies menos ásperas.

Aí fui no canto de sempre (não vou fazer propaganda de graça aqui), e procurei os modelos da linha confortável. Vi um, vi outro, outro também, nenhum que era parecido com o meu sapato antigo, todos bem mais caros... Aí decidi por um que mais tinha gostado, assim... O carinha foi lá procurar o meu número. Pedi um tamanho 41, ele veio com um 38. E ainda disse que a forma daquele sapato era grande, e que talvez coubesse no meu pé.

Cético, eu. E continuei. "A porra do sapato não vai nem entrar no meu pé!" - pensei. O pior é que o sapato serviu. Fiquei besta. Pasmo! Sou uma pessoa que calça 40/41, porque meu pé é largo. Agora sou uma pessoa que calça 38 de forma grande... Cada vez mais ando me redescobrindo por aí! Porque, aparentemente, cabelo e barba crescidos não foram o suficiente para mudar o meu jeito de ser.

* * * * *

Sexta-feira tem Plug It In! no nOise 3D. A partir das 22:30h. Dessa vez, a hora lounge vai ser com banda: Café Colômbia. Muito legal! A partir de meia-noite, então, a rapaziada e eu vamos tocar aquela ecletiquice[1] toda de músicas. Uma salada sem igual, bem dizer! Como sempre é, a propósito. Ainda vou insistir nuns dance-farofa dos anos 90, como sempre. Porque o povo pelo menos acha graça e pensa, "Caraca! É a nova!!". E tocar as coisas velhas que todo mundo sempre ouve não é lá minha proposta. Apareça, então! Vai ser bacana, prometo!