Finalmente comprei um iPod! Não, o brinquedinho novo ainda não chegou. No entanto, ontem chegou o carregador externo que também comprei, para o caso de querer levar o iPod em viagens e cantos longe do meu computador.
Dezessete anos antes, ganhei da minha mãe, logo após minha aprovação no Colégio Militar e início das aulas na 5ª série, um Master System. Sonho de praticamente toda a molecada, graças às covardes propagandas e inserções publicitárias da Tec Toy na mídia da época. Só que, na busca de uma barganha perfeita, minha mãe comprou o vídeo-game de um contato dela em Manaus, na Zona Franca, que lhe enviou o produto lacrado.
Imagine, então, a minha felicidade ao, jogando bola em plena Rua Dona Leopoldina, ver os meus pais chegando à casa e me chamando com um sorriso gigante e um pacote considerável nos braços! Aberto o pacote e já preparando para ligar o vídeo-game na TV, eis que a fonte de alimentação não veio dentro da caixa... Estava faltando!
Era fevereiro de 1990, e minha mãe fez o contato com a pessoa em Manaus para explicar a situação e pedir que fosse enviada a fonte que veio faltando. Enquanto aguardava que a tal fonte chegasse, sempre freqüentava a Mesbla, chegando até mesmo a comprar alguns jogos, mesmo sem poder jogá-los.
A fonte só chegou em agosto daquele ano, e durante seis meses eu passava algumas horas frustradas olhando para aquela caixa, com um presente tão sonhado, sem poder usufruí-lo...
Hoje existe internet, Mercado Livre, SEDEX eficiente, indústria de fabricação não autorizada de peças genéricas de reposição e tudo mais. Mas não tenho ainda, em mãos, um iPod, apesar de ter uma fonte para seu recarregamento. Emoções opostas em tempos diversos. No entanto, é estranho - e divertido - voltar a ter a mesma ansiedade de quando tinha apenas dez anos de idade...
Verdadeira volta à infância. Só me faltaria agora que minhas principais preocupações na vida fossem uma boa nota na prova de matemática, esperar a reciprocidade de uma paquera e escolher bons jogos para jogar no final de semana. O tempo passa e a gente nem se lembra que cresce e que a vida muda bastante! No meu caso, entretanto, parece que só não me preocupo mais com as provas de matemática...
Dezessete anos antes, ganhei da minha mãe, logo após minha aprovação no Colégio Militar e início das aulas na 5ª série, um Master System. Sonho de praticamente toda a molecada, graças às covardes propagandas e inserções publicitárias da Tec Toy na mídia da época. Só que, na busca de uma barganha perfeita, minha mãe comprou o vídeo-game de um contato dela em Manaus, na Zona Franca, que lhe enviou o produto lacrado.
Imagine, então, a minha felicidade ao, jogando bola em plena Rua Dona Leopoldina, ver os meus pais chegando à casa e me chamando com um sorriso gigante e um pacote considerável nos braços! Aberto o pacote e já preparando para ligar o vídeo-game na TV, eis que a fonte de alimentação não veio dentro da caixa... Estava faltando!
Era fevereiro de 1990, e minha mãe fez o contato com a pessoa em Manaus para explicar a situação e pedir que fosse enviada a fonte que veio faltando. Enquanto aguardava que a tal fonte chegasse, sempre freqüentava a Mesbla, chegando até mesmo a comprar alguns jogos, mesmo sem poder jogá-los.
A fonte só chegou em agosto daquele ano, e durante seis meses eu passava algumas horas frustradas olhando para aquela caixa, com um presente tão sonhado, sem poder usufruí-lo...
Hoje existe internet, Mercado Livre, SEDEX eficiente, indústria de fabricação não autorizada de peças genéricas de reposição e tudo mais. Mas não tenho ainda, em mãos, um iPod, apesar de ter uma fonte para seu recarregamento. Emoções opostas em tempos diversos. No entanto, é estranho - e divertido - voltar a ter a mesma ansiedade de quando tinha apenas dez anos de idade...
Verdadeira volta à infância. Só me faltaria agora que minhas principais preocupações na vida fossem uma boa nota na prova de matemática, esperar a reciprocidade de uma paquera e escolher bons jogos para jogar no final de semana. O tempo passa e a gente nem se lembra que cresce e que a vida muda bastante! No meu caso, entretanto, parece que só não me preocupo mais com as provas de matemática...
12 comentários:
Belo texto.
Nossa! Que viagem! Quando morava no Rio, adorava passear pelas escadas rolantes da Mesbla! E apesar de nunca ter tido um Master System, eu tive um bom e velho Atari, com joystick com aquele botãozinho vermelho que nunca soube ao certo para que servia!
Ah! Obrigada pelas lembranças... infância, sempre infância, né!
Bjs!
Hi Germano. I didn't understand a word. Drop me a line sometime :) --Maija from Finland; http://www.myspace.com/maiami
e eu ainda tenho o meu primeiro gradiente. rs...
beijos.
Adorei esse último parágrafo. As preocupações não mudam tanto assim né?
já, já o iPod chega e vc vai poder brincar bastante.
Na verdade o iPod chegou antes que eu terminasse de postar... Hehehehehe! Mas ficou o texto assim mesmo, por amor à licença poética! :-)
Isso é o pior de comprar pela internet, a espera. Eu ainda sou daqueles que querem comprar e levar logo para casa.
Abração, rapa'.
Pois é primo,
O tempo sempre nos pregando peças engraçadas. Depois de tantos anos do narrado episódio do Master System (aliás, desenterrou legal você viu?), eis que agora em vez de receber o principal, chega primeiro o acessório...
ehehe abraços anômicos.
Adorei o post!
Germano, texto espetacular.
Tenho meu Master System até hoje. Talvez até mereça um texto no meu blog falando de como ganhei. Eu e meu irmão queríamos um Mega Drive. Era perto do Natal, em 1992, e meus pais nos deram a opção: um Master System logo ou um Mega Drive no Natal.
Optamos pelo Master System logo. Depois do Natal, chorei pra caramba, quando percebi que, se tivesse esperado uns dias que passaram logo, podia ter algo melhor. Então aprendi o que era paciência e pra que servia.
E tu tá é bem.
Eu e o Sellaro ainda nos preocupamos com provas de Matemática.
que nostalgia ao ler este texto.
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