Nos últimos dez meses minha vida mudou bastante, significantemente, de um extremo a outro e voltando. Variações como numa montanha-russa. Creio que o pior já passou, ainda que a duríssimas penas. Até precisei deixar de ir ao casamento de uma grande amiga para evitar circunstâncias indesejadas. Não que tenha sido bom; acabou sendo, também circunstancialmente, vez que fui passar o fim de semana (bem prolongado, estendendo-o até terça) com meus pais e meu irmão.
Nunca tive dúvidas de que me adequo muito bem à vida em família, por mais que toda a minha história tenha me distanciado disso. Já não moro com meus pais desde 1996. Como (quase) tudo em minha vida, foi uma separação precoce - como também foi o ingresso na universidade, apenas aos dezesseis anos.
O que creio realmente me perturbar é essa precocidade das coisas na minha vida, com exceção do meu lado emocional. Acho que há um tremendo descompasso, até hoje, entre minhas experiências e minhas emoções. No entanto, isso é apenas uma das obscuridades do universo que me cerca.
Há momentos em que penso que não é mais possível recuperar tempos perdidos. Há outros em que verdadeiramente creio que eles nunca tenham havido, ainda que várias oportunidades tenham sido desperdiçadas, na minha história, pelas meras omissão e passividade. A grande verdade é que vou acumulando experiências, o tempo vai passando (sempre na mesma direção), mas minha vida ficou congelada em algum momento entre 1998 e 2003. E daí para frente é um mero looping contínuo, fazendo com que eu viva novas experiências com uma sensação tremenda de dejá-vù, muitas vezes, inclusive, vendo erros semelhantes sendo repetidos...
Apesar do melhorar de ares, ainda permanece verdade a história que soube dia desses: que, nos anos ímpares, existe o tal inferno astral, não restito apenas ao mês que antecede o aniversário, mas também prolongado ao mês subsequente. Ainda bem que em uma semana estarei livre, definitivamente, desta "maldição". Só queria que dia 25 fosse emblemático apenas por ser a data do meu aniversário...
Nunca tive dúvidas de que me adequo muito bem à vida em família, por mais que toda a minha história tenha me distanciado disso. Já não moro com meus pais desde 1996. Como (quase) tudo em minha vida, foi uma separação precoce - como também foi o ingresso na universidade, apenas aos dezesseis anos.
O que creio realmente me perturbar é essa precocidade das coisas na minha vida, com exceção do meu lado emocional. Acho que há um tremendo descompasso, até hoje, entre minhas experiências e minhas emoções. No entanto, isso é apenas uma das obscuridades do universo que me cerca.
Há momentos em que penso que não é mais possível recuperar tempos perdidos. Há outros em que verdadeiramente creio que eles nunca tenham havido, ainda que várias oportunidades tenham sido desperdiçadas, na minha história, pelas meras omissão e passividade. A grande verdade é que vou acumulando experiências, o tempo vai passando (sempre na mesma direção), mas minha vida ficou congelada em algum momento entre 1998 e 2003. E daí para frente é um mero looping contínuo, fazendo com que eu viva novas experiências com uma sensação tremenda de dejá-vù, muitas vezes, inclusive, vendo erros semelhantes sendo repetidos...
Apesar do melhorar de ares, ainda permanece verdade a história que soube dia desses: que, nos anos ímpares, existe o tal inferno astral, não restito apenas ao mês que antecede o aniversário, mas também prolongado ao mês subsequente. Ainda bem que em uma semana estarei livre, definitivamente, desta "maldição". Só queria que dia 25 fosse emblemático apenas por ser a data do meu aniversário...
Um comentário:
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