Se você foi uma daquelas pessoas que não me desejou Feliz Natal ou Feliz Ano Novo, fez muito bem. Não que eu seja anti-social. [Até que eu sou - acredite! -, mas isso não vem ao caso neste momento...]. O que rola é que eu sou absolutamente desgostoso de feriados-clichês e movimentos em massa para imputar alegria forçada em momentos periódicos do ano. Isso sem contar a minha rejeição violenta - ao longo do tempo - por religiões de qualquer espécie... Afinal, Natal é um feriado de cunho religioso absurdamente deturpado pela história.
Por isso mesmo, e não tão diferentemente de outros anos, meu Natal foi sozinho, em casa, lendo sobre teorias de conspiração e anti-semitismo no Wikipedia. Tudo graças ao presente que me permiti ganhar: O Complô - A História Secreta dos Protocolos dos Sábios de Sião, último projeto de Will Eisner.
Isso acompanhado por minha nova paixão, o tango eletrônico de Gotan Project, Tanghetto, Bajofondo Tango Club, entre outros.
Em que pese ter participado de várias confraternizações supostamente "natalinas" neste fim de ano, em nenhuma delas verifiquei o espírito religioso presente. O que vi foi uma metamorfose temporária de pessoas se congregando e buscando desejar - até mesmo de forma não espontânea - a felicidade de seus próximos.
Nunca achei que esse tipo de reação devesse ocorrer apenas no final do ano. Esse tipo de desejo mora em mim, permanentemente, o tempo inteiro. E talvez por não compreender e assimilar bem as atitudes de normalidade do mundo, torno-me cada vez mais indignado e segregado de uma vida social antes bem ativa.
Isso não se chama depressão, não. Longe disso! Solitário é quem não sabe viver sozinho. E por isso mesmo minha opção primordial é por passar o reveillon também só, por não tolerar muito bem festividades desse jaez.
Sim, eu sou estranho - ou, pelo menos, bem diferente do convencional. Nunca me mostrei de outra forma. Desculpe-me, mas quem quis gostar de mim - ou simplesmente conviver com minha pessoa - foi você. Não me venha culpar por aquilo que não é minha responsabilidade...
Por isso mesmo, e não tão diferentemente de outros anos, meu Natal foi sozinho, em casa, lendo sobre teorias de conspiração e anti-semitismo no Wikipedia. Tudo graças ao presente que me permiti ganhar: O Complô - A História Secreta dos Protocolos dos Sábios de Sião, último projeto de Will Eisner.
Isso acompanhado por minha nova paixão, o tango eletrônico de Gotan Project, Tanghetto, Bajofondo Tango Club, entre outros.
Em que pese ter participado de várias confraternizações supostamente "natalinas" neste fim de ano, em nenhuma delas verifiquei o espírito religioso presente. O que vi foi uma metamorfose temporária de pessoas se congregando e buscando desejar - até mesmo de forma não espontânea - a felicidade de seus próximos.
Nunca achei que esse tipo de reação devesse ocorrer apenas no final do ano. Esse tipo de desejo mora em mim, permanentemente, o tempo inteiro. E talvez por não compreender e assimilar bem as atitudes de normalidade do mundo, torno-me cada vez mais indignado e segregado de uma vida social antes bem ativa.
Isso não se chama depressão, não. Longe disso! Solitário é quem não sabe viver sozinho. E por isso mesmo minha opção primordial é por passar o reveillon também só, por não tolerar muito bem festividades desse jaez.
Sim, eu sou estranho - ou, pelo menos, bem diferente do convencional. Nunca me mostrei de outra forma. Desculpe-me, mas quem quis gostar de mim - ou simplesmente conviver com minha pessoa - foi você. Não me venha culpar por aquilo que não é minha responsabilidade...
[Feliz Natal! Feliz Ano Novo!]