Sexta-feira maravilhosa! Praticamente um ressurgimento das cinzas. Reencontrar pessoas queridas que há tempos não despertavam tão boas emoções. Sorvete de maça verde da Barbaresco com uma companhia mui especial e pra lá de horas de confissões, de segredos e de gargalhadas. Um show super bacana na Órbita (Franz Ferdinand cover), com pessoas super felizes. Isso tudo depois de uma quinta-feira de desabafos, de disquinhos comprados na Desafinado, de três jarras de chopp da Heineken no Amici's (e mais umas tantas cervas no Paladar com amigos de estima elevadíssima!) e de projetos para dar alegria a outras "almas desejosas" dessa nossa Fortaleza autista.
A semana, na verdade, foi bem marcada pela minha redescoberta dos primórdios da Acid House com o 808 State, muito motivada por uma matéria no RRAURL (Alisson Göthz, como sempre, sabe o que eu quero ouvir). Uma excelente semana, de transição entre aquilo que minha vida poderia ter sido, e aquilo que ela virá a ser - e não por minha opção, mas a vida quase nunca nos permite, em situações delicadas, escolhas razoáveis.
Nessa ida e volta ao passado, até em um contexto bem agradável, reli o meu antigo blog, especialmente um texto fruto de um momento que - tal como seria até poucos dias atrás, propenso à tristeza incomensurável - serviria para que a mesma vida que lhe dificulta escolhas convenientes esfregue verdades em sua cara e lhe recolha de qualquer sarjeta psicológica em que se encontre. Era uma mensagem encartada num DVD do Radiohead e que dizia assim (mantidas as formatação, cor e diagramação originais, na medida do possível):
E então eu sorri, deliciosamente. Sem sarcasmos, sem ironias, apenas com uma leveza gigante no coração. Mesmo que eu não vá ao show do Radiohead este ano.
O fato é que os últimos dias serviram para muitas coisas. Surgiram propostas concretas de emprego, oportunidades mais constantes de discotecagem, menos amargura com o fim descontente do que achava ser um relacionamento promissor, um filme maravilhoso e do jeito exato que gosto, reencontro e saídas com melhores amigos e muito tempo para meus momentos favoritos: os introspectivos.
Nesta noite de sábado voltei para casa com um estoque maravilhoso de Heineken - até mesmo já me preparando para o Superbowl neste domingo! -, um clássico CD do 808 State (na verdade, o seu lançamento americano) e muita esperanca no que há por vir, além de muita nostalgia por aquilo que passou. Só que, agora, uma nostalgia boa, embebida de lembranças de momentos felizes e agradáveis; as memórias corretas e que merecem a devida valorização. A construção de nossa identidade ao longo da história é feita pela reunião das coisas boas e das coisas necessárias; as ruins, quase sempre são destinadas ao grande ralo do esquecimento... E se assim não fosse, que passe a ser, então!
[e será.]
A semana, na verdade, foi bem marcada pela minha redescoberta dos primórdios da Acid House com o 808 State, muito motivada por uma matéria no RRAURL (Alisson Göthz, como sempre, sabe o que eu quero ouvir). Uma excelente semana, de transição entre aquilo que minha vida poderia ter sido, e aquilo que ela virá a ser - e não por minha opção, mas a vida quase nunca nos permite, em situações delicadas, escolhas razoáveis.
Nessa ida e volta ao passado, até em um contexto bem agradável, reli o meu antigo blog, especialmente um texto fruto de um momento que - tal como seria até poucos dias atrás, propenso à tristeza incomensurável - serviria para que a mesma vida que lhe dificulta escolhas convenientes esfregue verdades em sua cara e lhe recolha de qualquer sarjeta psicológica em que se encontre. Era uma mensagem encartada num DVD do Radiohead e que dizia assim (mantidas as formatação, cor e diagramação originais, na medida do possível):
If you have been rejected
many times in your life, then
one more rejection isn't going
to make much difference. If
you're rejected, don't auto-
matically assume it's your
fault. The other person may
have several reasons for not
doing what you are asking her
to do: none of it may have
anything to do with you.
Perhaps the person is busy or
not feeling well or genuinely
not interested in spending
time with you. Rejections are
part of everyday life. Don't let
them bother you. Keep reach-
ing out to others. Keep
reaching out to others. When
you begin to receive positive
responses, then you are on
the right track. It's all a mat-
ter of numbers. Count the
positive responses and forget
about the rejections.
O fato é que os últimos dias serviram para muitas coisas. Surgiram propostas concretas de emprego, oportunidades mais constantes de discotecagem, menos amargura com o fim descontente do que achava ser um relacionamento promissor, um filme maravilhoso e do jeito exato que gosto, reencontro e saídas com melhores amigos e muito tempo para meus momentos favoritos: os introspectivos.
Nesta noite de sábado voltei para casa com um estoque maravilhoso de Heineken - até mesmo já me preparando para o Superbowl neste domingo! -, um clássico CD do 808 State (na verdade, o seu lançamento americano) e muita esperanca no que há por vir, além de muita nostalgia por aquilo que passou. Só que, agora, uma nostalgia boa, embebida de lembranças de momentos felizes e agradáveis; as memórias corretas e que merecem a devida valorização. A construção de nossa identidade ao longo da história é feita pela reunião das coisas boas e das coisas necessárias; as ruins, quase sempre são destinadas ao grande ralo do esquecimento... E se assim não fosse, que passe a ser, então!
[e será.]