Ontem foi o primeiro dia em que pude, finalmente, regularizar todos os débitos de minha vida financeira, com pagamentos em dia - quando não, bem antecipados - e a sensação é um pouco estranha. Ao final da tarde, fui até buscar minha nova carteira de advogado, com chip e tudo mais (funcionalidades conhecidas para o tal chip até o momento: zero), sinal de que até com o órgão de classe estou quite.
2008 foi um ano em que as contas também foram pagas, mas sem a certeza de onde viriam os fundos necessários para tal. O final do ano foi audacioso, pelos planos de mestrado que resultaram frustrados e que acabaram, não necessariamente por eles, frustrando também o meu namoro.
Posso dizer que os últimos seis meses - até o final de março, pelo menos - foram tempos difíceis, quando se levasse em consideração os aspectos profissional e financeiro, e o único conforto que tinha era o relacionamento, que talvez por todos os problemas extrínsecos a ele o tornassem conturbado e acabaram por o desgastar.
Gostaria demais que minha ex-namorada estivesse do meu lado nas piores horas e, por mais chato que eu estivesse, me consolasse e me ajudasse em todo esse processo. Não foi possível...
Hoje estou sem ela, sinto saudades todos os dias - todos mesmo! -, mas tudo mais na minha vida parece estar caminhando bem. É injusto demais não poder contar com uma "felicidade integral": o que se tem de feliz por um lado é compensado, por assim dizer, em frustrações e tristezas por outro.
Não tenho a menor dúvida do que sacrificaria e de qual felicidade preferiria. Só não gostaria que os contextos tornassem uma ou outra aparentemente inconciliáveis.
2008 foi um ano em que as contas também foram pagas, mas sem a certeza de onde viriam os fundos necessários para tal. O final do ano foi audacioso, pelos planos de mestrado que resultaram frustrados e que acabaram, não necessariamente por eles, frustrando também o meu namoro.
Posso dizer que os últimos seis meses - até o final de março, pelo menos - foram tempos difíceis, quando se levasse em consideração os aspectos profissional e financeiro, e o único conforto que tinha era o relacionamento, que talvez por todos os problemas extrínsecos a ele o tornassem conturbado e acabaram por o desgastar.
Gostaria demais que minha ex-namorada estivesse do meu lado nas piores horas e, por mais chato que eu estivesse, me consolasse e me ajudasse em todo esse processo. Não foi possível...
Hoje estou sem ela, sinto saudades todos os dias - todos mesmo! -, mas tudo mais na minha vida parece estar caminhando bem. É injusto demais não poder contar com uma "felicidade integral": o que se tem de feliz por um lado é compensado, por assim dizer, em frustrações e tristezas por outro.
Não tenho a menor dúvida do que sacrificaria e de qual felicidade preferiria. Só não gostaria que os contextos tornassem uma ou outra aparentemente inconciliáveis.
[este é um breve devaneio que fala de felicidade e de seu paradoxo,
de saudades e do que realmente gostaria de ter em minha vida...]
de saudades e do que realmente gostaria de ter em minha vida...]
3 comentários:
Sinto exatamente a mesma coisa, primo. You CAN'T have it all. Sorte no jogo, azar no amor...
A gente nunca tem tudo que quer. e quanto tem tudo que quis, acha que tá faltando algo... A felicidade não existe, ela é material de marketing, um ideal pra vender mais e iludir as pessoas comuns. O que existe mesmo são momentos felizes. Aproveite-os e depois volte à normalidade da vida.
Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade. Estou vivendo uma situação ridiculamente à sua e tenho tentado me consolar com esse aforismo de boteco. Façamos um exercício mental!
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