27 agosto 2009

Time may change me, but I can't trace time...

Por razões organizacionais, estéticas e emocionais, o Consultório se mudou para outro servidor (bem melhor!). O novo endereço deste blog, doravante, será:

23 agosto 2009

Why, why, why do you say good bye? Goodbye...

Hoje é o dia da minha despedida. Na verdade não é só hoje, pois todo dia me despeço de alguma coisa, de alguém.

Hoje me despeço dos meus sonhos, das minhas fantasias e dos meus projetos. Despeço-me dos meus preconceitos e dos meus vícios.

Também é hora de se despedir da minha vontade política, da minha vontade de viver e de morrer. Hei de me despedir do que havia de melhor e de pior em mim. Despeço-me da minha mediocridade.

Despedida de mim, de você, você, você e você. De todos eles também. Dela. Delas. De todo mundo. De ninguém.

Hoje é dia da despedida de tudo o que me faz mal e de tudo o que me faz sorrir apaixonadamente. Dia da despedida do que me faz chorar e sofrer e crescer. E amadurecer. E também do que me joga no fundo do poço, mas também me ajuda a sair de lá.

Todo dia vou me despedir. Um dia será para sempre. Hoje também é. Porém, um dia, não irei mais me despedir. Nem serei despedido. Não haverá um velório, uma missa de sétimo dia, de corpo presente, ausente ou evidente. Nem celebrações. Nem lembranças, boas ou más.

Despeço-me do meu bom humor e do meu mal estar, da minha má vontade e das minhas ideias. Dos meu ideais.

Hoje me despeço de quem poderia ter sido, mas nunca fui. E nunca serei. E também me despeço do que sou e do que fui. E do que virei a ser. Hoje é dia da minha despedida!

20 agosto 2009

Wipe that tear away now from your eye...

Em todo o universo, planetas e estrelas maiores orbitam estrelas maiores. A Física clássica explica que existe a posição ideal para que a interação entre os corpos celestes permaneçam neste harmonioso movimento.

A chave central deste enigma é a gravidade (ou como assim conhecemos tal fenômeno).

Em princípio, descreveu-se a órbita dos corpos celestes como circulares, mas Kepler comprovou que eram elípticas: há momentos em que os corpos estão mais pertos; outras horas, mais afastados. Isso é periódico; um vai-e-vem eterno. Acima de tudo: isso é natural.

Em nossas vidas, é preciso também encontrar o momento perfeito, a harmonia das órbitas, suas proximidades e seus afastamentos. Escapando-se ao movimento orbital, desequilibra-se o sistema e não há mais vida.

Por outro lado, quando a força gravitacional se torna cada vez mais violenta, os corpos se chocam e os mais fortes consomem os mais fracos. É o fim!

É incrível como o universo inteiro, em todos os aspectos, é uma máquina perfeita! E acho que estou próximo de encontrar o movimento harmônico ideal... :)

16 agosto 2009

The passing of time - and all of its crimes - is making me sad again...

Para você que entrou aqui esperando que neste domingo eu postasse algo, para que tivesses ódio (ou alegria), esperando ingratidão, lamúria ou até mesmo algumas grosserias, lamento desapontar mais uma vez...